Fortalecimento das Costas e Coluna Vertebral
É sempre útil lembrar que a nossa estrutura corpórea é um conjunto
de elementos que se interrelacionam para que o funcionamento geral se processe
com a naturalidade de um organismo saudável.
Esta
presente postura beneficia profundamente a coluna, pois todo o exercício é
"colocado" de modo a distendê-la (encurvando-a) lateralmente, estimulando, assim, uma
correcta postura.
O
desenvolvimento da MEIA LUA exerce um efeito alternado de estiramento/compressão
sobre as faces laterais do tronco, conduzindo ao desbloqueio e
"calibragem" de massas musculares e tendinosas, produzindo uma
sensação de vitalidade e relaxamento.
Actuando
sobre a coluna vertebral e dobrando-a, elo por elo, exerce um efeito estimulante
sobre os "cabos" de apoio da coluna (tendões e massas musculares),
tornando-a mais capaz de manter uma verticalidade maleável.
Os
seus efeitos fisioterápicos, a níveis mais internos, têm benéfica acção sobre o
funcionamento do baço, pâncreas e cólon.
O
praticante deve, pois, estar atento ao equilibrado desenvolvimento do exercício
(ásana) para colocá-lo nas regiões a que se destina e, assim, colher integralmente os benefícios.
A
execução deve estar condicionada aos ciclos respiratórios naturais de cada
praticante (respiração completa: inspiração-pausa-expiração-pausa).
Para
"sentir" a resposta corporal e reequilibrar as funções psicológicas,
o praticante deve desenvolver o exercício com os olhos fechados para
"assistir" ao seu desenrolar, coordenando todo o percurso corporal.
O
desenvolvimento deste ásana tem as seguintes etapas:
* Em posição de pé, com pernas
afastados a uma distância que possibilite equilíbrio estável e desenvolvimento
harmonioso, deixe os braços caírem ao lado do corpo, depois;
*... inspire
profundamente, abrindo os braços em cruz, e faça uma ligeira pausa em retenção
respiratória (em cheio) e, então;
*... comece a expirar,
lentamente, enquanto o braço direito, bem esticado, se eleva (palma para cima), passa por cima
da cabeça e se "enrola" sobre ela, ao mesmo tempo que o esquerdo
desce ao lado da perna, onde termina a expiração e tem lugar outra pausa
respiratória (em vazio) após o que;
* ... inspire profundamente e inicie a subida, expirando lentamente e deixando que os braços
caiam para diante e as mãos se toquem. Então;
* ... relaxe
conscientemente (com respiração livre).
* Reinicie, dobrando para
o lado inverso.
Dose: 3 vezes
Nota - Procure desenvolver gestos harmoniosos com os braços, ao abri-los em cruz e ao descrever a curvatura lateral. Procure que ambos façam o percurso em uníssono. Não permita que o corpo se incline para diante, pois esse "truque" é uma ilusão que retira ao exercício a maior parte da sua preciosa ajuda à aquisição de progressivo bem-estar.
Finalmente, recorde que nunca deve realizar o exercício com o máximo de plenitude, mas deixe uma folga que permita manter o conforto. Nem preguiça nem esforço é regra de ouro.
As imagens acima mostram que cada praticante evolui até determinada amplitude, que é a permitida pela sua estrutura e pela sua progressão "ginástica", demonstrando que o Yoga não pretende elevar cada um ao nível de ginasta de circo, mas ao bem-estar pessoal.
Finalmente, recorde que nunca deve realizar o exercício com o máximo de plenitude, mas deixe uma folga que permita manter o conforto. Nem preguiça nem esforço é regra de ouro.
As imagens acima mostram que cada praticante evolui até determinada amplitude, que é a permitida pela sua estrutura e pela sua progressão "ginástica", demonstrando que o Yoga não pretende elevar cada um ao nível de ginasta de circo, mas ao bem-estar pessoal.