Andorinha clássica (Asas fechadas)
A flacidez muscular é consequência directa da falta de exercitação corporal/física. Estando o homem/bípede sujeito à lei da gravidade é natural que a sua estrutura penda para baixo. O grande erro dos homens do nosso tempo é a ignorância que os leva a carregar-se com fartura de alimentos e fartura de comodidade. Não é por acaso que as crianças "gordas" darão adultos obesos, pois o metabolismo corporal tem de estar pronto para a utilização integral dos alimentos que são a "gasolina" que deve fazer funcionar a máquina e não o despejo que a fará parar.
Onde há massas gordas haverá tendência descendente. E onde há flacidez haverá maior tendência.
Flacidez, pois. E o contraponto, claro. Ou seja, o que é preciso para que sejamos um todo saudável e integrado? Não seremos desmentidos se dissermos que é necessário movimento-consciência-perseverança. Ou seja, exercícios ponderados e sábios; conhecimento para lhes dar qualidade; rotina para recuperar disfunções devidas à preguiça ou negligência.
Quem não gosta de apresentar um porte erecto e sentir ombros e peito confortavelmente firmes e tonificados? E será uma conquista cheia de espinhosas dificuldades e desconfortos? Claro que não. Aqui entra a "sabedoria", o conhecimento das técnicas e as repetições pacientes, mas agradáveis.
Um dos ásanas mais excelentes para a tonificação torácica e peitoral é a "Andorinha de asas fechadas". Haverá poucas técnicas corporais em que o "sentir" da acção seja mais palpável. Basta experimentar para percebê-lo. O desenvolvimento corporal, respiratório e mental é o seguinte:
1º - De pé, com os pés um pouquinho afastados e os braços ao longo do corpo, idealiza a postura e inicia-a com uma profunda inspiração pelo nariz (1º tempo), ao mesmo tempo que abre os braços pela frente, em cruz, até os levar à abertura máxima, ao nível dos ombros, onde fica em suspensão respiratória (2º tempo). Então...
2º - ... expirando longamente (3º tempo), vai dobrando pela cintura, enquanto os braços (bem esticados) rodam no ombro e se aproximam até entrelaçar os dedos das mãos, afastando-se das costas, tanto quanto possível, e fazendo uma pausa respiratória em vazio (4º tempo), após o que...
3º - ... inspira profundamente, procurando acentuar o afastamento dos braços e, expirando longamente, ergue o tronco devagar até à atitude inicial, mas continuando a manter o afastamento dos braços e sentindo a tonificação peitoral. Finalmente...
4º - ... faz uma profundíssima inspiração e, expirando devagar, descontrai os braços e desliga os dedos das mãos, deixando-os cair ao lado do corpo.
2º - ... expirando longamente (3º tempo), vai dobrando pela cintura, enquanto os braços (bem esticados) rodam no ombro e se aproximam até entrelaçar os dedos das mãos, afastando-se das costas, tanto quanto possível, e fazendo uma pausa respiratória em vazio (4º tempo), após o que...
3º - ... inspira profundamente, procurando acentuar o afastamento dos braços e, expirando longamente, ergue o tronco devagar até à atitude inicial, mas continuando a manter o afastamento dos braços e sentindo a tonificação peitoral. Finalmente...
4º - ... faz uma profundíssima inspiração e, expirando devagar, descontrai os braços e desliga os dedos das mãos, deixando-os cair ao lado do corpo.
Dose: 2 a 3 vezes
Nota: É fundamental cumprir os tempos respiratórios e "sentir" a colocação do gesto. Este ásana tem uma acção excepcional ao nível da tonificação peitoral. É um dos exercícios cuja acção se torna mais rapidamente perceptível.
Nota: É fundamental cumprir os tempos respiratórios e "sentir" a colocação do gesto. Este ásana tem uma acção excepcional ao nível da tonificação peitoral. É um dos exercícios cuja acção se torna mais rapidamente perceptível.