Técnica AH - FU
Os medicamentos mais solicitados nas farmácias são os ansiolíticos e o peso mais penoso que transportamos é o "stress". E tal é a familiaridade com estes químicos e com esta indesejada companhia que o vicioso círculo se tornou uma espécie de instituição.
Mas não haverá outro caminho para podermos encontrar um oásis de tranquilidade onde recuperar as forças e o ânimo para enfrentar as dificuldades da vida. Julgamos que não. Mas há.
Qual o milagre? É uma simples ferramenta: RESPIRAÇÃO. Pode-se utilizar em qualquer momento, de uma forma consciente e activa, e perceber os seus efeitos imediatos.
É reconhecido cientificamente que a profundidade e cadência da respiração são reflexo do nosso mundo interior. Irritação, tranquilidade, emoções, pensamentos, tudo se reflecte na respiração. A cada estado de alma corresponde um certo tipo de respiração, ora mais leve, ora mais profunda, ora mais rápida, ora mais espaçada. Pode dizer-se que a respiração é o combustível que mantém a estrutura (física e psíquica) em ordem. Ela leva, ao nível da célula, o que o ser necessita. Sem respiração (ainda que por poucos minutos) todas as funções vitais se apagam. Basta esta imagem para entender que a respiração é o centro da vida e que precisamos de "ventilar" a nossa casa interna como arejamos a moradia de pedra, abrindo as janelas para que seja inundada de bons eflúvios.
Mas não haverá outro caminho para podermos encontrar um oásis de tranquilidade onde recuperar as forças e o ânimo para enfrentar as dificuldades da vida. Julgamos que não. Mas há.
Qual o milagre? É uma simples ferramenta: RESPIRAÇÃO. Pode-se utilizar em qualquer momento, de uma forma consciente e activa, e perceber os seus efeitos imediatos.
É reconhecido cientificamente que a profundidade e cadência da respiração são reflexo do nosso mundo interior. Irritação, tranquilidade, emoções, pensamentos, tudo se reflecte na respiração. A cada estado de alma corresponde um certo tipo de respiração, ora mais leve, ora mais profunda, ora mais rápida, ora mais espaçada. Pode dizer-se que a respiração é o combustível que mantém a estrutura (física e psíquica) em ordem. Ela leva, ao nível da célula, o que o ser necessita. Sem respiração (ainda que por poucos minutos) todas as funções vitais se apagam. Basta esta imagem para entender que a respiração é o centro da vida e que precisamos de "ventilar" a nossa casa interna como arejamos a moradia de pedra, abrindo as janelas para que seja inundada de bons eflúvios.
* Procure um lugar calmo (mais tarde este
requisito deixa de ter importância), sente-se de forma correcta, de forma a
não sentir incomodidade, feche os olhos e concentre-se em si mesmo, dando
sentido à tarefa que vai realizar.
* Sentindo a respiração, sentindo o
corpo, tendo consciência do seu todo, imagine uma vela acesa, diante de si, a
um palmo do rosto (não se preocupe se a imagem se desvanecer por instantes
ou for pouco definida. O que importa é a tentativa de visualização);
* … então, consciente de si, imaginando
a vela acesa com a pequena chama tremulando, inspire com a garganta bem aberta
(humedecida
antecipadamente) e produzindo o som aspirado “AH”, o que propicia um hausto
profundo e tonificante, depois...
* … deixe que o “ar” inspirado fique lá
dentro, uns segundos, até que, “destravando” deixe-o sair (com os lábios no modo
de assobio e sem forçar) numa longa e integral expiração, visualizando
sempre a chamazinha da vela que se dobra, mas não se apaga, pois o sopro é leve
e cuidadoso (sinta o esvaziamento e a sensação de relaxe, alívio e
descompressão).
* Torne a humedecer a garganta, a
inspirar (“Aaaahhh”), a reter, a expirar (“Fffuuuu”), visualizando a chama da
vela, sentindo a progressiva estabilização, a tranquilidade, a paz.
Dose:
3 a 5 minutos
Nota
- Não se importe se a mente “fugir” momentaneamente. Ela voltará. Mantenha-se
sereno. Nunca force a respiração. Não a perca de "vista". Não seja
preguiçoso na profundidade do ciclo respiratório (mas não exagere). Aproveite
esta técnica espantosamente sedativa.
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